Principais diferenças entre a escola NAU e o ensino Tradicional

• O Professor foca-se unicamente nas dificuldades das crianças;
• O Professor é o único responsável pelas aprendizagens e desenvolvimento das crianças;
• Os alunos preenchem as fichas ou páginas do manual consoante as instruções que vão recebendo;
• Educadores recorrem unicamente à motivação extrínseca. As crianças são motivadas pelo seu desejo de agradar ao educador e serem recompensadas (uso da bolinha vermelha, verde, carinhas, etc).

• O Professor maximiza as capacidades focando-se nos pontos fortes das crianças e ajudando a superar dificuldades;
• As crianças também têm responsabilidade nas aprendizagens e conquistas;
• Estão detalhados nos currículos de processos do professor rotinas e atividades que dão oportunidade às crianças de maximizar o seu próprio nível de estímulo;
• O Professor é aberto e eclético relativamente a todo o tipo de processos que possam envolver os alunos em atividades estimulantes que fomentem o esforço e a motivação intrínseca;
• O adulto usa estratégias objetivas, compreendidos pelos alunos, que facilitam a partilha de controlo, por ex: (Rotinas específicas, controlo e monitorização de som com medidor de decibéis, relógios de areia, etc).

• As crianças estão, durante toda a aula, viradas para o professor de modo passivo à espera de serem dirigidas e receberem instruções;
• O tempo arrasta-se sem tempos determinados para atingir objetivos. A produtividade é baixa;
• O aluno não tem qualquer previsibilidade nem capacidade para gerir tempo, nem está sensibilizado para atingir objetivos;
• O professor limita-se a seguir os manuais página a página ou a mostrar powerpoints em quadros interativos durante periodos demasiado longos.
• O professor transmite conhecimentos.

• Existem diferentes momentos de rotina que proporcionam oportunidades para as crianças tomarem iniciativas e envolverem-se ativamente nas suas próprias experiências de aprendizagem (Planear – fazer – rever diário).
• Os tempos são rigorosamente respeitados, e a cada momento correspondem objetivos monitorizados;
• O aluno antecipa tarefas porque as rotinas são consistentes, estabelecidas com total transparência pelo que o aluno pode prever e gerir uma parte do tempo e uma parte das tarefas;
• Os tempos de “aulas” são organizadas, com o tempo repartido em diferentes momentos, com rotinas consistentes e processos estimulantes previamente preparados
• O conhecimento está disponível na plataforma digital da escola e o professor incentiva, estimúla e desenvolve atividades autoiniciadas que promovem a apropriação do conhecimento por parte das crianças.

• Mesas e cadeiras viradas para o professor ou quadro interativo;
• Papel, caneta e eventualmente apresentações de powerpoint disponibilizadas em quadros interativos;
• As paredes estão vazias ou são ocupadas com materiais elaborados pelo professor ou comprados (mapas, posters com abecedários, números, etc.)

• Espaço de aprendizagem dividido em áreas cujo uso varia com a rotinas;
• Abundância de materiais manipulativos, que podem ser usados de formas diferentes;
• Materiais organizados de forma coerente, consistente e acessível às crianças;
• As paredes são consideradas parte integrante do processo de aprendizagem e são usadas para dar visibilidade ao trabalho e às descobertas mais significativas.

• O processo de avaliação tem em vista detetar pontos fracos e não em desenvolver ou maximizar capacidades;
• Os adultos são avaliados sem feedback da equipa, apenas pelo supervisor e com autoavaliação;
• As crianças são avaliadas através dos testes.
• Cada professor “dá a matéria” à sua maneira (exposição);
• O currículo é elaborado tendo em vista exclusivamente as competências de curto prazo, estipuladas pelo Ministério de Educação;
• Os alunos transitam entre etapas de aprendizagem sem se garantir que foi feita uma apropriação dos conhecimentos que precedem a etapa seguinte;
• Conteúdos puramente académicos;
• Os conteúdos são limitados ao manual adoptado sem que haja qualquer apreciação ou extensão ao que vem no manual;
• O trabalho é limitado à preparação para os testes.

• Os processos de avaliação têm em vista o desenvolvimento de todos os envolvidos e respetivos processos;
• Existe um programa de desenvolvimento para os Recursos Humanos com autoavaliação e feedback (360º) para toda a equipa;
• As crianças avaliam o seu contributo, iniciativa e desenvolvimento apresentando em reuniões formais e individualizadas com a escola e família as suas conquistas.
• As crianças participam regularmente em Assembleias de escola avaliando e sugerindo melhorias ao relacionamento e funcionamento da comunidade educativa.
• Existe um plano de qualidade que avalia de forma objetiva e compreensiva: o ambiente de trabalho (sala), respetivos processos, desempenho das crianças e adultos (professores e pessoal) etc.;
• Os indicadores de qualidade são específicos e avaliados através de uma escala objetiva, facilmente compreensível, tendo subjacente a qualidade continuada.
• A equipa está alinhada em torno de uma filosofia e pratica estruturada comum;
• Investimento em formação: Cursos nos EUA na Fundação High Scope e outros;
• O currículo visa otimizar a aprendizagem simultânea do conhecimento, das competências e das predisposições desejáveis à aprendizagem;
• Ensino por etapas garantindo que a passagem entre as etapas é real e suave;
• O currículo inclui processos, tarefas e desafios que incentivam pensar e solucionar problemas usando a criatividade;
• Sempre que possível os conteúdos são ligados a experiências da vida real;
• Os alunos elaboram trabalhos de projeto com recurso a observações meticulosas, investigações aprofundadas, troca de ideias, entreajuda, cooperação e colaboração;
• Flexibilidade para estender o conhecimento além do mínimo exigido e maximizando as capacidades dos alunos;
• A escrita é também desenvolvida com o objetivo de comunicar e partilhar com os colegas e não apenas com o professor;
• A partir do 3.º ano o Inglês passa a estar relacionado com a disciplina de estudo do meio (parceria pedagógica).